Dilma Rousseff foi reeleita com 51,64% dos votos válidos ante 48%36 do candidato do PSDB Aécio Neves, em números absolutos a petista obteve pouco mais de 54 milhões de votos, contra 51 milhões do seu adversário, travando uma das mais acirradas disputas da história na jovem democracia brasileira. Definitivamente essas foram as eleições das redes sociais, que vale ressaltar estão longe de medir a "realidade", não por acaso no primeiro turno o "nanico" Eduardo Jorge foi o candidato com maior repercussão positiva entre os internautas no twitter, no primeiro turno Eduardo Jorge teve menos votos que o intragável Pastor Everaldo. A mídia tradicional corporativa influenciou na arrancada final do candidato do PSDB, por mais que o acesso a informação tenha se tornado mais democrático com o avanço da internet, a grande mídia desempenha papel preponderante na vida política do cidadão médio, que em média (sem trocadilho) não é politizado, como a sociedade brasileira em geral. Isso ficou explicito no sentimento calcado em um antipetismo que se alastrou pelo país graças a panfletagem ideológica dos jornalões, VEJA e TV Globo. A conturbação raivosa nas redes sociais demonstrou isso de forma emblemática, muitos chavões criados por "formadores de opinião" da mídia partidária burguesa foram reproduzidos como nunca se viu na história das redes sociais (diria se tivesse Twitter ou Facebook, Lula nosso doutor honoris causa da vida) como espécie de alicerce para disseminar burrice em geral, ora preconceito contra beneficiários de programas sociais, ora contra nordestinos, usando como muleta para justificar suas atrocidades morais os já famosos desde as deturpações ideológicas de junho de 2013, os supracitados "sou contra tudo isso que esta ai", "sou contra corrupção, fora PT, petralha, MAV !" Comportamento típico de quem não é maduro politicamente, que possuí índole duvidosa e quer se ver inserido na discussão política, mesmo que pela via mais patética. Essa pessoas em geral são da classe média-média e classe média-alta, as classes que sonham com padrão de vida dos ricos, que se acham superiores aos pobres sempre quando há um governo um pouco mais á esquerda (no caso do PT, põe pouco nisso) em que sua classe prospera economicamente rechaçando qualquer tipo de ação afirmativa, esse foi o público que compôs parte do eleitorado do Aécio, esse que teve tratamento celestial por parte da grande mídia, que mais uma vez foi nefasta ao omitir várias denúncias contra o candidato do PSBD, fazendo panfletagem partidária de forma descarada como na patética "denúncia" da matéria de capa da Veja que virou piada pronta na internet, quando o normal seria a publicação sair na segunda-feira dia 27/10, capa que o TSE horas depois considerou como crime eleitoral, mesmo assim o Jornal Nacional da TV Globo repercutiu a capa panfletária de Veja um dia antes das eleições, mera coincidência com 89 é pouca bobagem...nesse cenário tão adverso, Dilma conseguiu se reeleger, para quem não era nascido em 89 como eu, poder constatar o que a imprensa é capaz de fazer em prol dos seus interesses é chocante, fazendo todo tipo de absurdo para tentar dizimar moralmente o candidato da coalizão oposta a dos barões da grande mídia, que gozam de concessões públicas, vale sempre ressaltar, com o Brasil divido os mais necessitados decidiram as eleições, o povo venceu.
